Pronunciamento
Neodi Saretta - 037ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 06/05/2025
DEPUTADO NEODI SARETTA (Orador) - Inicia alertando para a situação crítica da rede hospitalar pública em Santa Catarina. Explica que, historicamente, nesta época do ano, há aumento nos casos de doenças respiratórias, e os dados de abril confirmam essa tendência, com 755 diagnósticos de síndrome respiratória aguda grave, dos quais 159 exigem internação em UTI. Informa que, dos 1.434 leitos de UTI do SUS no estado, apenas 128 estão disponíveis, o que representa uma taxa de ocupação de 91,1%. Detalha que restam apenas 38 leitos adultos, 47 pediátricos e 43 neonatais em todo o estado, indicando um sistema em situação-limite.
Cita regiões como a Foz do Rio Itajaí, onde há apenas um leito pediátrico disponível e ocupação total para leitos adulto e neonatal, além do Grande Oeste, que, com quase 700 mil habitantes, conta com apenas sete leitos disponíveis. Lembra que os leitos de UTI não atendem exclusivamente casos respiratórios, mas também cirurgias eletivas e emergenciais, cujos pacientes podem precisar de cuidados intensivos no pós-operatório. Pondera que a alta ocupação compromete a resposta do sistema de saúde a diferentes demandas, atrasando atendimentos e prejudicando outros pacientes.
Sugere a contratação emergencial de novos leitos de UTI, sobretudo nas regiões mais afetadas, por meio de parcerias com hospitais privados e outras instituições, como medida preventiva diante do crescimento da ocupação. Ratifica a importância da campanha de vacinação contra a gripe, em vigor desde 7 de abril, voltada a grupos prioritários como crianças pequenas, idosos, gestantes e puérperas. Reforça a necessidade de ampla divulgação sobre a eficácia da vacina, que combate um vírus de alta circulação no país. Finaliza com um apelo para maior atenção à pressão sobre o sistema hospitalar catarinense. [Taquigrafia: Mirela]
Cita regiões como a Foz do Rio Itajaí, onde há apenas um leito pediátrico disponível e ocupação total para leitos adulto e neonatal, além do Grande Oeste, que, com quase 700 mil habitantes, conta com apenas sete leitos disponíveis. Lembra que os leitos de UTI não atendem exclusivamente casos respiratórios, mas também cirurgias eletivas e emergenciais, cujos pacientes podem precisar de cuidados intensivos no pós-operatório. Pondera que a alta ocupação compromete a resposta do sistema de saúde a diferentes demandas, atrasando atendimentos e prejudicando outros pacientes.
Sugere a contratação emergencial de novos leitos de UTI, sobretudo nas regiões mais afetadas, por meio de parcerias com hospitais privados e outras instituições, como medida preventiva diante do crescimento da ocupação. Ratifica a importância da campanha de vacinação contra a gripe, em vigor desde 7 de abril, voltada a grupos prioritários como crianças pequenas, idosos, gestantes e puérperas. Reforça a necessidade de ampla divulgação sobre a eficácia da vacina, que combate um vírus de alta circulação no país. Finaliza com um apelo para maior atenção à pressão sobre o sistema hospitalar catarinense. [Taquigrafia: Mirela]