Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 081ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 05/09/2011
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, estamos na semana que antecede uma das grandes mobilizações no estado de Santa Catarina, que ocorre anualmente no mês de setembro, que começou em 1986, no município de Fraiburgo, com a comunidade de Taquaruçu, a 1ª Romaria da Terra e da Água, na região do Contestado, que agora, no próximo ano de 2012, completará 100 anos, o centenário da Guerra do Contestado, que trazia, à época, o tema Da luta pela terra brota a vida.
E à luz dessa 1ª Romaria da Terra e da Água, que já existia no estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há alguns anos, e depois em Santa Catarina, a partir da comissão da Pastoral da Terra, tem também dado início a uma forma diferente de se fazer romarias.
Dentro dessa cultura, as romarias se traduziam sempre numa grande manifestação e expressão da fé, realçando o sentimento de religiosidade nas pessoas, em grupos, devoções, mas diante da organização, da articulação, da reflexão, de movimentos sociais e de pastorais com cunho social, nasceu internamente esse novo encaminhamento, e aqui, sim, tendo como foco central o debate de questões presentes das diferentes conjunturas e temais atuais, mas sempre relacionados às questões que envolvem a terra, principalmente no que diz respeito à distribuição, à divisão da terra.
Temos que socializar a terra para que nela se possa construir, defender a vida. Por isso, a cada ano a Comissão Pastoral da Terra, em debate com as pastorais sociais, movimentos sociais, traz um tema de reflexão e debate. E neste ano de 2011 estaremos realizando a 22ª Romaria da Terra e da Água, em Irani, no meio-oeste do nosso estado, onde todos os segmentos da sociedade estarão reunidos, refletindo, debatendo sobre as mudanças climáticas.
Esse tema vem exatamente para ampliar o debate, as discussões que a Campanha da Fraternidade traz, através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o tema "A criação Geme em Dores de Parto". E a romaria vem trazer mais uma possibilidade de debate e de discussão sobre as questões climáticas que envolvem e que dizem respeito à vida, à sociedade catarinense e à sociedade brasileira.
Quero lembrar que o município de Irani foi o primeiro palco de combate da Guerra do Contestado e, como disse anteriormente, celebra o seu centenário em 2012.
Falar da terra é falar da vida; falar da água é falar da vida; falar da 22ª Romaria da Terra e da Água é defender e trazer presente a vida nas diferentes dimensões em que se realiza, em que se projeta nessa convivência com a realidade, com a vida e com o nosso meio ambiente.
Vivemos um momento de muitas catástrofes, as mais diferentes no estado de Santa Catarina, e parece-me que a cada ano convivemos com seca, chuva em abundância ou tempestade. Portanto, esses momentos são profundos e temos que repensar a nossa relação com o meio em que vivemos e convivemos.
Por isso, esperamos que a 22ª Romaria da Terra e da Água desperte no coração e na vida das pessoas um compromisso com o meio ambiente, um compromisso que deve ser exercido na prática não com palavras, porque às vezes as pessoas vendem com certa facilidade as palavras, mas a prática é o que vale, o dia a dia em relação às questões ambientais. E o que de fato o setor público faz na defesa e na ampliação de políticas que possam garantir uma convivência harmoniosa e saudável com o meio ambiente?
Então, faço esse registro, sr. presidente, neste momento extraordinário, importante, em que vivemos em relação à 22ª Romaria da Terra e da Água, que acontecerá em Irani, neste próximo domingo, dia 11 de setembro
Obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
E à luz dessa 1ª Romaria da Terra e da Água, que já existia no estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, há alguns anos, e depois em Santa Catarina, a partir da comissão da Pastoral da Terra, tem também dado início a uma forma diferente de se fazer romarias.
Dentro dessa cultura, as romarias se traduziam sempre numa grande manifestação e expressão da fé, realçando o sentimento de religiosidade nas pessoas, em grupos, devoções, mas diante da organização, da articulação, da reflexão, de movimentos sociais e de pastorais com cunho social, nasceu internamente esse novo encaminhamento, e aqui, sim, tendo como foco central o debate de questões presentes das diferentes conjunturas e temais atuais, mas sempre relacionados às questões que envolvem a terra, principalmente no que diz respeito à distribuição, à divisão da terra.
Temos que socializar a terra para que nela se possa construir, defender a vida. Por isso, a cada ano a Comissão Pastoral da Terra, em debate com as pastorais sociais, movimentos sociais, traz um tema de reflexão e debate. E neste ano de 2011 estaremos realizando a 22ª Romaria da Terra e da Água, em Irani, no meio-oeste do nosso estado, onde todos os segmentos da sociedade estarão reunidos, refletindo, debatendo sobre as mudanças climáticas.
Esse tema vem exatamente para ampliar o debate, as discussões que a Campanha da Fraternidade traz, através da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o tema "A criação Geme em Dores de Parto". E a romaria vem trazer mais uma possibilidade de debate e de discussão sobre as questões climáticas que envolvem e que dizem respeito à vida, à sociedade catarinense e à sociedade brasileira.
Quero lembrar que o município de Irani foi o primeiro palco de combate da Guerra do Contestado e, como disse anteriormente, celebra o seu centenário em 2012.
Falar da terra é falar da vida; falar da água é falar da vida; falar da 22ª Romaria da Terra e da Água é defender e trazer presente a vida nas diferentes dimensões em que se realiza, em que se projeta nessa convivência com a realidade, com a vida e com o nosso meio ambiente.
Vivemos um momento de muitas catástrofes, as mais diferentes no estado de Santa Catarina, e parece-me que a cada ano convivemos com seca, chuva em abundância ou tempestade. Portanto, esses momentos são profundos e temos que repensar a nossa relação com o meio em que vivemos e convivemos.
Por isso, esperamos que a 22ª Romaria da Terra e da Água desperte no coração e na vida das pessoas um compromisso com o meio ambiente, um compromisso que deve ser exercido na prática não com palavras, porque às vezes as pessoas vendem com certa facilidade as palavras, mas a prática é o que vale, o dia a dia em relação às questões ambientais. E o que de fato o setor público faz na defesa e na ampliação de políticas que possam garantir uma convivência harmoniosa e saudável com o meio ambiente?
Então, faço esse registro, sr. presidente, neste momento extraordinário, importante, em que vivemos em relação à 22ª Romaria da Terra e da Água, que acontecerá em Irani, neste próximo domingo, dia 11 de setembro
Obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)